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Vídeo: idoso morre após ser derrubado por dois cachorros de rua

   

Morreu no sábado (6) o idoso de 72 anos que foi “atropelado” por um cachorro em Piacatu (SP). O homem estava internado na Santa Casa de Araçatuba (SP), onde foi constatado que ele ficou tetraplégico após bater a cabeça na queda. O acidente ocorreu no dia 7 de agosto, há quatro meses.


Uma câmera de segurança registrou o momento em que Antônio Romão caminhava pela via e acaba surpreendido por dois cães que corriam soltos pela rua. Um dos animais atingiu o idoso nas pernas e o derrubou com força no asfalto. Com o impacto, ele bateu a cabeça. Assista ao vídeo acima.


Em comunicado enviado no dia 2 de outubro, o hospital informou que Antônio perdeu totalmente a função motora e sensorial do pescoço às pernas.


O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. A ocorrência foi registrada como morte acidental.


Na ocasião, após o "atropelamento", o idoso foi socorrido por testemunhas que estavam no local e levado ao pronto-socorro da cidade.


Na unidade de saúde, recebeu dez pontos na cabeça. Depois, foi encaminhado para Bilac (SP), onde um raio-X detectou uma fratura no nariz. No mesmo dia, à tarde, foi transferido para a Santa Casa de Araçatuba.


O tutor do cachorro, conforme a família do idoso, disse que o animal escapou e não estava acostumado a ficar na rua.


Quem era o idoso que morreu após ser 'atropelado' por cachorro no interior de SP; Confira!


g1 conversou com Maria Tereza Alves da Silva, de 47 anos, que “adotou” o idoso há 17 anos e o levou para morar com ela. Conforme a mulher, Antônio vivia sozinho e em condições insalubres, sem energia elétrica e sem alimentação correta.

    Maria Tereza lembra que Antônio buscava leite para os moradores e, à época em que se conheceram, o idoso se ofereceu para ajudar, uma vez que Maria tinha um filho pequeno, de dois anos. Em troca do favor, Maria convidava Antônio para almoçar e jantar.

    Diante disso, pediu auxílio para o Centro de Referência de Assistência Social (Crass), de modo que ganhava um valor em dinheiro todo mês para abrigar e cuidar de Antônio. O idoso se mudou para a casa de Maria Tereza, onde ela morava com o marido e o filho, que hoje tem 19 anos.

    "Fiquei com dó e adotei ele como se ele fosse meu pai. Eu cozinhava, lavava para ele, cuidava dele. Eu recebi a notícia do falecimento dele e fiquei bem mal, não esperava. Ele era parte da minha família. Ele gostava de morar comigo", lembra Maria.

    Fonte: G1