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Presa pelo o assassinato dos pais, Suzane Richthofen deixa presídio para 'saidinha' temporária de Dia das Mães

A detenta Suzane Von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletir, no Tremembé, no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (8). Ela recebeu o benifício da 'saídinha' para o Dia das Mães'.

A 'saidinha', como é conhecida, é um benefício concedido aos presos que possuem um bom comportamento e que estão em regime semiaberto.


De acordo com informações da Record TV, Suzane saiu acompanhada das colegas e entrou em um carro branco. Ela deve retornar à penitenciária em sete dias.

Um pouco antes, Anna Carolina Jatobá também deixou a penitenciária para desfrutar do mesmo benefício.

Punição

Em dezembro do ano passado, Suzane havia recebido uma punição que a impedia de receber o benefício de saída temporária em datas comemorativas. Em abril, entretanto, a 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) julgou o habeas corpus da defesa e cancelou a punição.

Suzane havia perdido o direito de “saidinhas” após ser pega participando de uma festa de casamento em Taubaté (a cerca e 150 km de São Paulo), durante a ´saidinha´do Natal.

O crime

Presa desde 2002 pelo assassinato dos pais, Suzane conseguiu passar do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015.

Suzane foi condenada por matar os pais em 2002, ao lado dos irmãos Christian e Daniel Cravinhos, que estão no regime semiaberto desde 2013 e já usufruem do benefício de saídas temporárias de Dias das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças, além das festas de fim de ano. (Fonte: R7).


Caso Richthofen

Caso Richthofen é a denominação pela qual tornaram-se conhecidos o homicídio, a consequente investigação e o julgamento das mortes de Manfred e Marísia von Richthofen, casal assassinado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha Suzane von Richthofen.

Suzane e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e começaram um relacionamento pouco tempo depois. Ambos tornaram-se muito próximos, mas o namoro não tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richthofen, que proibiram o relacionamento. Suzane, Daniel e Cristian então criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen, assim os três poderiam dividir a herança de Suzane.

No dia 31 de outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família no Brooklin, em São Paulo, para que os irmãos Cravinhos pudessem acessar a residência. Depois disso eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram Manfred e Marísia com marretadas na cabeça.

O interesse da população pelo caso foi tão grande que a rede TV Justiça cogitou transmitir o julgamento ao vivo. Emissoras de TV, rádios e fotógrafos chegaram até a ser autorizadas a captar e divulgar sons e imagens dos momentos iniciais e finais, mas o parecer definitivo negou a autorização. Cinco mil pessoas inscreveram-se para ocupar um dos oitenta lugares disponíveis na plateia, o que congestionou durante um dia inteiro a página do Tribunal de Justiça na internet. Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre)